Para auxiliar a prevenção do coronavírus, em especial entre as gestantes, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) lançou um documento completo de cuidados para as grávidas que apresenta diretrizes do que fazer em caso de gestantes serem diagnosticadas com a doença, mas também como prevení-las.
As instruções são baseadas nas orientações que surgiram a partir de outras doenças respiratórias semelhantes ao coronavírus, como CoV-SARS, CoV-MERS e, principalmente, o H1N1, pois é um vírus que se alastrou por diferentes regiões do mundo e demandou uma vasta pesquisa para combatê-lo.
Para as mulheres com baixo risco de contaminação, principalmente por não terem tido nenhum contato com pessoas diagnosticadas com coronavírus ou que têm a suspeita da doença, os cuidados necessários são básicos.
A primeira medida a ser tomada deve ser evitar o contato com pessoas que apresentam algum tipo de infecção respiratória aguda. Entretanto, caso aconteça a proximidade, é importante que as mãos sejam lavadas por, pelo menos, 20 segundos. A medida de higiene também é indicada sempre que houver a saída para o meio público e antes de se alimentar. Não tem água e sabão? Use álcool em gel!
Também é preciso estar atenta ao ato de limpar as mãos após tossir ou espirrar, usar lenço descartável para higiene nasal e não esquecer da etiqueta respiratória, ato de usar a dobra do braço para cobrir as vias nasais ao tossir ou espirrar em vez das mãos. Inclusive, para evitar contato com qualquer secreção, não esqueça de não compartilhar itens de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
Já para as grávidas que forem colocadas como “caso suspeito“, elas deverão usar máscaras de proteção e quem atendê-las deverá estar equipado com “máscara, luvas, óculos e avental”, como detalha o documento. Além disso, há também o alerta para que essas pacientes fiquem hospitalizadas até que os exames capazes de concluir o laudo sejam feitos.
Se a gestante for realmente diagnosticada com o coronavírus, a Federação pontua que ela mostrará sintomas semelhantes aos de quem foi diagnosticado com pneumonia causada pelo H1N1 e outras bactérias atípicas. Por isso, o tratamento indicado será parecido com o dessas doenças, dependendo do grau de sintomas apresentado pela paciente e com atenção para os sinais diferentes que surgirem.
A mulher adoecida que está no fim da gravidez e tenha dúvidas sobre o parto do bebê, deverá consultar seu obstetra, já que não há uma certeza absoluta sobre qual o melhor método de trazer o bebê ao mundo neste caso. Até o momento, as conclusões estão sendo elaboradas a partir do que se sabe sobre os vírus citados anteriormente.