Insubstituível, a mamografia é o principal exame no rastreamento do câncer de mama. Por meio da compressão das mamas e da utilização de raios X, o tecido mamário pode ser avaliado em detalhes em busca de alterações, mesmo que mínimas. Apesar de tanta informação, ainda existem diversos mitos com relação ao exame. Entre os motivos que levam as mulheres a adiar ou até mesmo a não fazer mamografia está o medo do exame e a possibilidade do diagnóstico positivo para câncer de mama. Confira alguns desses mitos:
Mamografia dói
A mamografia é um exame muito rápido e pode provocar em algumas mulheres, dependendo da sensibilidade individual, dor que em geral é tolerável, e o desconforto provocado pelo exame dura porcos segundos. O método utilizado, os profissionais, o volume das mamas, se a paciente está no período menstrual ou não podem ser fatores que aumentam a sensibilidade, porém, não justificam a desistência em realizar o exame.
A radiação da mamografia pode causar câncer
A mamografia utiliza raios X para formar a imagem da mama e é utilizada para o rastreamento do câncer de mama. A imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, após a mama ser comprimida entre duas placas. É muito importante mencionar que o risco associado à exposição à radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício que pode ser obtido.
A mamografia pode ser substituída por ressonância magnética, ultrassonografia ou autoexame
O autoexame é essencial para a mulher conhecer o próprio corpo e reconhecer se há algo de errado. Entretanto, um nódulo só pode ser palpado quando já está pelo especialista, por exemplo, quando tem cerca de um centímetro ou mais. Já a mamografia é capaz de identificar tumores com medidas inferiores. Exames como a ultrassonografia são usados para complementar o diagnóstico. Também são indicados em casos de mulheres com mamas muito densas, por exemplo, mas, nada substitui a mamografia.
Sou muito jovem para fazer a mamografia
O câncer de mama é o tipo mais frequente de câncer em mulheres e também pode acometer mulheres mais jovens. O rastreamento mamográfico consiste em realizar mamografia anual em mulheres com 40 anos ou mais. A partir dos 70 anos, a frequência dependerá do critério médico. Mulheres com histórico de câncer de mama na família, sobretudo com histórico em idade jovem, também devem realizar o exame, e este rastreamento pode se iniciar antes dos 40 anos. É importante pedir orientação ao seu médico, pois, de acordo com o histórico familiar existente, o rastreamento pode se iniciar com idade 10 anos mais jovem do caso índice da família. Esta orientação médica é importante!