Você sabia que o câncer de tireoide é o quinto tumor maligno mais frequente entre o sexo feminino, embora suas chances de cura sejam de 95% dos casos quando detectado precocemente?
Considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço, a sua incidência é baixa: 1 caso a cada 100 mil homens e 8 casos a cada 100 mil mulheres, em média, segundo dados do Inca.
A tireoide é uma glândula do sistema endócrino responsável pela produção de hormônios que agem no controle de diversos órgãos do corpo humano.
Bócio é o nome dado a uma glândula de tamanho aumentado. A maioria dos nódulos da tireoide é benigna, mas cerca de 5% são malignos. É importante ressaltar que a presença de nódulos não implica numa disfunção da tireoide, embora eventualmente esses nódulos possam produzir hormônios em excesso, causando o hipertireoidismo.
Diagnóstico
O câncer de tireoide pode se manifestar apenas com um nódulo na região anterior do pescoço, por isso a importância do autoexame. É incomum, mas em alguns pacientes, o câncer de tireoide pode provocar rouquidão persistente.
Outro sinal de alerta pode ser a presença de linfonodomegalia cervical indolor (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) de aumento progressivo.
O diagnóstico é feito por meio de ultrassonografia da tireoide e punção aspirativa com agulha fina dirigida por ultrassom, para a extração de células do nódulo e a certificação da existência de tumores malignos.
Atualmente existem diversos tratamentos minimamente invasivos para os nódulos de tireoide, como por exemplo, cirurgias mais restritas e retirada do nódulo por radiofrequência. O tratamento, em alguns casos, pode ser complementado com iodoterapia radioativa.