Câncer de mama – Importância do rastreamento e diagnóstico precoce
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. De acordo com oInstituto Nacional do Câncer (INCA), ele corresponde a 28% dos novos casos de câncer registrados anualmente.
O número de casos cresce entre 5 a 10 % ao ano, devendo atingir cerca de 59.700 novos casos no Brasil no ano de 2018, com estimativa de 16.340 novos casos somente no Estado de São Paulo, segundo dados divulgados pelo INCA.
A doença se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário e se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, porém, isso não significa que os tumores da mama sejam necessariamente hereditários. Na verdade os casos com correlação hereditária correspondem apenas a cerca de 10% do total, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.
As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada e álcool.
Apesar dos dados alarmantes, o câncer de mama é um tumor curável, na maioria dos casos, desde que seja detectado na fase inicial. É importante identificar o mais cedo possível para aumento da eficácia do tratamento. Quando diagnosticado precocemente a chance de cura pode chegar a 95%, já quando descoberto mais tarde essa taxa cai para cerca de 50%.
Mamografia com ferramenta essencial na detecção precoce da doença
As estratégias para a detecção precoce do câncer de mama são: o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas iniciais da doença) e o rastreamento (aplicação de teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com o objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e, a partir daí, encaminhar as mulheres com resultados alterados para investigação diagnóstica e tratamento.
Nesse sentido a mamografia destaca-se como o principal método diagnóstico para o rastreamento e a detecção precoce da doença, possibilitando a redução das taxas de mortalidade, bem como a possibilidade de diminuição dos traumas físicos decorrentes do tratamento.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam, como regra geral, a realização de mamografia anualmente, para mulheres a partir dos 40 anos de idade. Para os casos em que a paciente tiver histórico familiar de desenvolvimento de câncer de mama a recomendação é de que a mamografia seja iniciada pelo menos 10 anos antes da idade em que o familiar apresentou a doença.
Mamografia no Brasil
Dados estarrecedores foram recentemente divulgados pela SBM, em levantamento realizado em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, cujos dados do estudo apontaram o percentual de cobertura Mamográfica de 2017 nas mulheres da faixa etária entre 50 e 69 anos, atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o levantamento apenas 2,7 milhões de Mamografias foram realizadas, contra um total esperado de cerca de 11,5 milhões de procedimentos, com uma cobertura de apenas 24,1% do público alvo, bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo a menor taxa atingida dos últimos cinco anos.
A qualidade da mamografia – Fator imprescindível para precisão do diagnóstico
A SBM realizou em 2015, em parceria com o CBR e a FEBRASGO, uma pesquisa reveladora. Para se ter uma ideia, menos de 10% das cerca de 5,2 mil clínicas do país (tanto públicas quanto privadas) detinham o selo de qualidade em mamografia, concedido pelo CBR. Dessas clínicas, que se inscreveram voluntariamente (veja bem, elas não foram obrigadas!), quase um terço não foi aprovada na primeira avaliação de qualidade, que inclui critérios básicos que interferem na qualidade da impressão diagnóstica, tais como: posicionamento da mama, qualidade do exame e do laudo.
A questão é que não há como a paciente saber se os níveis de radiação estão certos, ou se o técnico a está posicionado na máquina de maneira adequada, se o mamógrafo está calibrado a ponto de garantir imagens nítidas e confiáveis, etc. Mas a mulher tem uma importante ferramenta ao seu lado: a internet.
Pelo site https://cbr.org.br, a paciente consegue conferir os Centros Diagnósticos que se submeteram ao processo de avaliação de qualidade e foram aprovados nos critérios eficiência, preconizados pelas normas e padrões técnicos, estando certificados pelo selo de qualidade em mamografia, do Programa de Qualidade em Mamografia – CBR.
O tema é de extrema relevância para a saúde da mulher, pois um exame realizado fora dos padrões de qualidade pode interferir diretamente na impressão diagnóstica, levando à situações que podem variar desde a necessidade de repetição do procedimento até a influência direta no resultado final do exame, como um eventual resultado falso positivo ou falso negativo (por exemplo).
Por que realizar seu exame de mamografia na Pró-Femme
Com mais de 10 anos de existência a Pró-Femme destaca-se por ser um centro de excelência diagnóstica, especializado na saúde da mulher, contando com uma estrutura física e tecnológica de ponta, somados a experiência e qualificação técnica de seu corpo clínico.
A Pró-Femme é um dos dois únicos Centros Diagnósticos de Sorocaba que constam na lista de instituições certificadas com o selo de qualidade em mamografia – CBR, garantindo que os exames realizados na instituição seguem integralmente os métodos protocolares de aquisição, processamento e avaliação de imagens mamográficas, conforme melhores práticas atualmente recomendadas pelos órgãos reguladores brasileiros e internacionais.
Clicando aqui você pode conferir quais Centros Diagnósticos de Sorocaba e Região possuem o Selo de Garantia de Qualidade em Mamografia da CBR.
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